Numa noite chuvosa e fria, eu estava chegando em casa quando avistei, andando de um lado para o outro da rua, a Lobinha. Ela estava desesperada, como uma criança que não tem para onde ir. Estava abatida, esquelética e com medo. Subi para o meu apartamento e chorei muito. Naquela noite não consegui comer e nem tão pouco dormi. Como dormir aquecida na minha cama se aquele ser estava lá na rua, possivelmente sem se alimentar por vários dias? Eu tinha que fazer alguma coisa.
No dia seguinte começou a minha maratona em conquistá-la. Tinha horror das pessoas, possivelmente dos maus tratos. Nesse meio tempo entrou no cio. Meu medo aumentou, pois sabia que ela poderia fugir e com certeza seria o seu fim. Mas as coisas mudaram e consegui finalmente conquistá-la.
Levei a Lobinha para meu apartamento, que embora pequeno, oferecia a ela aquilo que ela não tinha. Eu sabia que não podia ficar com ela mas tinha que fazer algo, tirá-la da rua porque o risco de vir a morrer era imenso.
Mandei castrar imediatamente - segundo a veterinária, ela tem em torno de 8 meses - foi
desverminada. Aos poucos foi se recuperando e perdendo o medo que tinha. Agora Lobinha está numa casa de
passagem aguardando uma mãe ou pai que lhe dê aquilo que nunca teve: respeito.
CONTATOS PARA ADOÇÃO:
Helene
Fone: 99574053
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